domingo, 22 de maio de 2011

Atividades de reposição da aula do dia 02/05/2011

ATIVIDADE 1:

Os alunos deverão conferir suas respostas com as respostas divulgadas abaixo. Depois, em aula posterior na classe, o professor deverá conferir a resolução do exercício dando VISTOS nos cadernos.

Respostas das questões 05 a 07 da pág. 152 do livro Português: Linguagens – Literatura – produção de texto – Gramática, vol. 1 – 1ª série, 5ª ed., de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães – São Paulo: Editora Atual, 2005.

Questão 05:
a) O eu-poemático prefere fingir que crê na mulher amada para não ter de constrange-la, flagrando-lhe a mentira.
b) O próprio eu-poemático tem consciência de que a mulher amada mente. Por isso o emprego de “inocentes” é irônico.

Questão 06:
a) A pessoa amada em Trovas, revela-se pela epígrafe “a uma dama...” e pelo emprego de pronomes de 3ª pessoa como em “quanto me ela jura mais”.
b) Porque o eu-lírico da canção se refere” à pessoa amada por meio do tratamento você e do substantivo ente, que só pode ser empregado no masculino.

Questão 07:
a) O velho da praia do Restelo amaldiçoa o primeiro homem que inventou a embarcação, pois este fato daria origem mais tarde, à empreitada mercantil.
b) Para o velho do Restelo, aqueles que se aventuraram nos mares por cobiça não merecem ser imortalizados na arte.

ATIVIDADE 2:
Em seguida, os alunos deverão fazer a leitura dos seguintes textos:
1- “Leitura dramática” – pág. 107;
2- “Encenação” – pág. 108;
3- “Telegrama ao ministro” – pág. 111 e exercício.

Habilidades e competências exploradas com esta atividade:
• Levar o aluno a reconhecer a finalidade do gênero literário dramático identificando as particularidades do gênero.
• Ser capaz de compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
• Compreender as relações entre o texto literário e o contexto histórico, social, político e cultural, valorizando a literatura como patrimônio nacional.

domingo, 15 de maio de 2011

Atividades de reposição da aula do dia 02/05/2011

Respostas do Exercício das pág. 12 e 13 do Livro Diálogo: Língua Portuguesa, 9º ano

1- Reconhecer que amou e foi muito amado
2- a) O fato de ele não esconder o que sente; declarar o seu amor abertamente.
b) Não. A oração informa ao leitor o que o homem confessou ao cronista, um dado essencial para a compreensão dos sentidos do período.
3- a) Não. Ao desejar dizer essa frase um dia, o narrador mostra que ele gostaria de ser como aquele homem, que sempre estivera pronto para amar e ser amado.
b) O verbo desfechar dá um tom mais expressivo e forte à frase, tornando-a mais significativa do que se usasse o verbo dizer.
4- Para deixar claro ao leitor que a luz irradiada pelo bem-amado permite vê-lo de longe; ao contrário do desamado, que só é visto quando está mais perto.
5- a) Sugerem harmonia, suavidade, leveza, delicadeza do bem-amado.
b) Resposta pessoal.
6- a) de finalidade.
b) Devido ao sentimento de completude.
7- a) Expressa certo arrependimento por não reconhecer as demonstrações de amor da pessoa amada.
b) “Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido, e, sonolento, olha noutra direção”.
8- a) As frases citadas se opõem ao que ele diz. Elas revelam uma visão do amor como um sentimento cheio de peculiaridades e contradições.
b) A fim de chamar a atenção do leitor para a sabedoria do senhor e comprovar seu ponto de vista: até mesmo pessoas consideradas sábias não sabem amar e ser amadas.
9- Resposta pessoal.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A minha glória literária - Rubem Braga

“Quando a alma vibra, atormentada.. ."
Tremi de emoção ao ver essas palavras impressas. E lá estava o meu nome, que pela primeira vez eu via em letra de fôrma. O jornal era O Itapemirim, órgão oficial do Grêmio Domingos Martins, dos alunos do Colégio Pedro Palácios, de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo.
O professor de Português passara uma composição: A Lágrima. Não tive dúvidas: peguei a pena e me pus a dizer coisas sublimes. Ganhei 10, e ainda por cima a composição foi publicada no jornalzinho do colégio. Não era para menos:
"Quando a alma vibra, atormentada, às pulsações de um coração amargurado pelo peso da desgraça, este, numa explosão irremediável, num desabafo sincero de infortúnios, angústias e mágoas indefiníveis, externa-se, oprimido, por uma gota de água ardente como o desejo e consoladora como a esperança; e esta pérola de amargura arrebatada pela dor ao oceano tumultuoso da alma dilacerada é a própria essência do sofrimento: é a lágrima."
É claro que eu não parava aí. Vêm, depois, outras belezas; eu chamo a lágrima de "traidora inconsciente dos segredos d'alma", descubro que ela "amolece os corações mais duros" e também (o que é mais estranho) "endurece os corações mais moles". E acabo, com certo exagero, dizendo que ela foi "sempre, através da História, a realizadora dos maiores empreendimentos, a salvadora miraculosa de cidades e nações, talismã encantado de vingança e crime, de brandura e perdão".
Sim, eu era um pouco exagerado; hoje não me arriscaria a afirmar tantas coisas.
Mas o importante é que minha composição abafara e tanto que não faltou um colega despeitado que pusesse em dúvida a sua autoria: eu devia ter copiado aquilo de algum almanaque.
A suspeita tinha seus motivos: tímido e mal falante, meio emburrado na conversa, eu não parecia capaz de tamanha eloquência. O fato é que a suspeita não me feriu, antes me orgulhou; e a recebi com desdém, sem sequer desmentir a acusação. Veriam, eu sabia escrever coisas loucas; dispunha secretamente de um imenso estoque de "corações amargurados", "pérolas da amargura" e "talismãs encantados" para embasbacar os incréus; veriam...
Uma semana depois, o professor mandou que nós todos escrevêssemos sobre a Bandeira Nacional.
Foi então que — dá-lhe Braga! — meti uma bossa que deixou todos maravilhados. Minha composição tinha poucas linhas, mas era nada menos que uma paráfrase do Padre-Nosso, que começava assim: "Bandeira nossa, que estais no céu..."
Não me lembro do resto, mas era divino. Ganhei novamente 10, e o professor fez questão de ler, ele mesmo, a minha obrinha para a classe estupefata. Essa composição não foi publicada porque O Itapemirim deixara de sair, mas duas meninas — glória suave! — tiraram cópias, porque acharam uma beleza.
Foi logo depois das férias de junho que o professor passou nova composição: Amanhecer na Fazenda.
Ora, eu tinha passado uns quinze dias na Boa Esperança, fazenda de meu tio Cristóvão, e estava muito bem informado sobre os amanheceres da mesma. Peguei da pena e fui contando com a maior facilidade. Passarinhos, galinhas, patos, uma negra jogando milho para as galinhas e os patos, um menino tirando leite da vaca, vaca mugindo... e, no fim, achei que ficava bonito, para fazer pendant com essa vaca mugindo (assim como "consoladora como a esperança" combinara com "ardente como o desejo"), um
"burro zurrando". Depois fiz parágrafo, e repeti o mesmo zurro com um advérbio de modo, para fecho de ouro: "Um burro zurrando escandalosamente."
Foi minha desgraça. O professor disse que daquela vez o senhor Braga o havia decepcionado, não tinha levado a sério seu dever e não merecia uma nota maior do que 5; e para mostrar como era ruim minha composição leu aquele final: "um burro zurrando escandalosamente".
Foi uma gargalhada geral dos alunos, uma gargalhada que era uma grande vaia cruel. Sorri amarelo. Minha glória literária fora por água abaixo.

Do livro Ai de Ti Copacabana, Ed. Record, São Paulo: 1996.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um olhar sobre as Múltiplas Inteligências na Educação - Comentário

A utilização dos recursos informatizados nas escolas, como o LABIN (Laboratório de Informática), por exemplo, é um espaço propício para o professor trabalhar de igual com todos os alunos, haja vista que, segundo a Teoria das Múltiplas Inteligências (GARDEN) nem todos os alunos aprendem da mesma forma, nem todos são dotados das mesmas competências. Com isso, cabe ao professor buscar e descobrir alternativas que conduzirão os alunos ao conhecimento. A informática no âmbito educacional, nesta era da comunicação é ferramenta fundamental na busca e na construção do conhecimento, algo tão inerente à natureza humana.
Eis algumas vantagens: colaboram para o desenvolvimento das diversas competências do indivíduo; conduzem o educando não só ao conhecimento cognitivo, mas a um conhecimento do seu ser como um todo; potencializa o desenvolvimento das diversas competências possibilitando assim uma reestruturação do modo de relacionamento entre aluno-professor, pois a aula atende aos vários interesses individuais e coletivos; vislumbram-se possibilidades de construção que respeitam as individualidades (diferenças) em um ambiente coletivo, graças à ludicidade; atende as individualidades do educando levando-o a realizar as tarefas de forma mais eficiente e prazerosa; o aluno apresentará maior interesse nas atividades, aumentando o envolvimento e a produtividade; é um ambiente criativo por sua diversidade e rico em recursos, além de ser uma forma de expressão própria possibilitando ao educando produzir, de acordo com suas expectativas e competências.
A necessidade de mudar é graças ao fato de que alguns métodos de aprendizagem acabam reprimindo os alunos por privilegiar-se determinadas áreas do conhecimento. Para tal mudanças, faz-se necessário a flexibilidade de todos: do educador, do educando e do sistema: o educador, porque este precisa está aberto a mediar e investigar novas buscas e produções; o educando, que precisa ser menos passivo e mais participativo; e o sistema que precisa rever as estruturas educacionais cujo modelo (em bloco) não cabem mais neste contexto.
Com isso, pode-se afirmar que basta um olhar sobre as múltiplas inteligências na Educação para conquistar a excelência em algo tão nato, como a busca e a construção do conhecimento respeitando-se as individualidades, mesmo que seja coletiva. ■ Comentário feito pelo Professor Jucélio do Texto Um olhar sobre as Múltiplas Inteligências na Educação - Comentário publicado na Internet.

Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social. - Comentário

Ensinar o aluno a pensar ou estimular o desenvolvimento dessa habilidade é uma das coisas que o professor precisa para que as crianças absorvam melhor o conhecimento adquirido pensando-se na qualidade, não na quantidade de conteúdos. Para o alcance disso há dois elementos básicos: o papel de um adulto (o professor) e a importância da instituição escolar na formação do conhecimento.
O primeiro ponto é mister porque, segundo Vygotsky (pensador e psicólogo bielo-russo) o contato com atividades, habilidades ou informações internaliza um procedimento, apropriando-o mediante a participação de um adulto. Quanto ao segundo ponto é necessária uma intervenção pedagógica que provoque avanços no aprendizado de forma que ampliem o universo mental do aluno, coisas que não ocorreriam espontaneamente. Ele não consegue fazer sozinho.
Afinal, de acordo com o entendimento que se tem do que Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal que é o caminho do aprendizado feito sozinho pela criança e aquele, cujo potencial ela tem a desenvolver se estimulada a atingir através de um bom ensino. Pois, a criança amplia seu conhecimento desenvolvimento seu nível de compreensão e habilidade. Com isso, ela também adquire capacidade de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. E o professor precisa ter a habilidade de perceber o percurso de aprendizado e desenvolvimento do conhecimento de cada aluno. Pois, todo aprendizado é necessariamente mediado.
Em outras palavras, é a interação, ou seja, a relação dialética entre sujeito e sociedade ao seu redor; é o contato com a sociedade que se forma o aprendizado. É o que Vygotsky chama de experiência pessoalmente significativa; é o desenvolvimento do aprendizado. É o desenvolvimento das funções psicológicas elementares, complexas: a consciência e o discernimento.
Isso quer dizer que, o estudo do papel da escola no desenvolvimento mental das crianças nos leva, assim como esse exímio teórico, a ter uma preocupação em promover políticas educacionais eficazes visando o melhor aprendizado dos nossos alunos. É tanto que a corrente pedagógica do estudo sobre desenvolvimento intelectual é chamada de socioconstrutivismo. Foi assim que pensou Vygotsky, o pai da Pedagogia Contemporânea quando pensou a importância do estudo da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano por meio do ensino como processo social. ■ Este é um comentário feito por JUCELIO ARAUJO MACHADO sobre o texto Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social, publicado na Internet.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Frase:

“Educar é preparar para a vida, e, em consequência, estar aberto para colher e discernir tudo que o progresso e avanço das ciências e das letras nos aportam.” - Marcelo Spínola

O que é Bullying?


Bullying são atos agressivos físicos ou verbais. É algo que tem sido tão comentado ultimamente na TV, jornais e programas educativos. É algo que não é fácil de identificar, e ainda, não é tão fácil de lidar. É algo que só pode ser sanado com o envolvimento de toda comunidade escolar e com a família de vítimas e agressores. Só é evitado com a união de diretores, professores, alunos e famílias.
Essas ameaças podem ocorrer até por meio digital. E quando essas ameaças são propagadas por este meio virtual, a versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, segundo o médico pediatra e pesquisador há nove anos deste tipo de violência, Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), "a escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência".
Uma coisa é certa, a escola é um local passível de bullying. Diretores, professores e alunos devem está cientes disso. E o papel da escola é deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática. Os professores, que convivem mais diretamente com os alunos podem identificar mais facilmente os atores do bullying - agressores e vítimas. É ele quem deve distinguir entre uma piada aceitável e uma agressão; se um apelido, embora aparentemente engraçado, é de mal gosto; Não banindo as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar mas, prevenir é o melhor remédio. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
No entanto, segundo o Dr. Lauro, "o agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar". Já a vítima, costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características”, explica o especialista, “é difícil esse jovem conseguir reagir". E aí surge o bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
É certo que somente a escola não consegue resolver o problema. Os professores podem ser exemplos para os jovens agressores pois são pessoas que podem tranquilamente resolver situações sem violência. E estes são o melhor exemplo para isso. Mas a participação da família é de fundamental valia. ■
(Este texto foi produzido em Dezembro/2010 por JUCELIO ARAUJO MACHADO, comentando o texto intitulado "O que é Bullying", publicado na Internet. O comentário era uma das atividades solicitadas pela Coordenadora do GESTAR, Professora Elisabete Copolette.).