Bullying são atos agressivos físicos ou verbais. É algo que tem sido tão comentado ultimamente na TV, jornais e programas educativos. É algo que não é fácil de identificar, e ainda, não é tão fácil de lidar. É algo que só pode ser sanado com o envolvimento de toda comunidade escolar e com a família de vítimas e agressores. Só é evitado com a união de diretores, professores, alunos e famílias.
Essas ameaças podem ocorrer até por meio digital. E quando essas ameaças são propagadas por este meio virtual, a versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, segundo o médico pediatra e pesquisador há nove anos deste tipo de violência, Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), "a escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência".
Uma coisa é certa, a escola é um local passível de bullying. Diretores, professores e alunos devem está cientes disso. E o papel da escola é deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática. Os professores, que convivem mais diretamente com os alunos podem identificar mais facilmente os atores do bullying - agressores e vítimas. É ele quem deve distinguir entre uma piada aceitável e uma agressão; se um apelido, embora aparentemente engraçado, é de mal gosto; Não banindo as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar mas, prevenir é o melhor remédio. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
No entanto, segundo o Dr. Lauro, "o agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar". Já a vítima, costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características”, explica o especialista, “é difícil esse jovem conseguir reagir". E aí surge o bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
É certo que somente a escola não consegue resolver o problema. Os professores podem ser exemplos para os jovens agressores pois são pessoas que podem tranquilamente resolver situações sem violência. E estes são o melhor exemplo para isso. Mas a participação da família é de fundamental valia. ■
(Este texto foi produzido em Dezembro/2010 por JUCELIO ARAUJO MACHADO, comentando o texto intitulado "O que é Bullying", publicado na Internet. O comentário era uma das atividades solicitadas pela Coordenadora do GESTAR, Professora Elisabete Copolette.).
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