A utilização dos recursos informatizados nas escolas, como o LABIN (Laboratório de Informática), por exemplo, é um espaço propício para o professor trabalhar de igual com todos os alunos, haja vista que, segundo a Teoria das Múltiplas Inteligências (GARDEN) nem todos os alunos aprendem da mesma forma, nem todos são dotados das mesmas competências. Com isso, cabe ao professor buscar e descobrir alternativas que conduzirão os alunos ao conhecimento. A informática no âmbito educacional, nesta era da comunicação é ferramenta fundamental na busca e na construção do conhecimento, algo tão inerente à natureza humana.
Eis algumas vantagens: colaboram para o desenvolvimento das diversas competências do indivíduo; conduzem o educando não só ao conhecimento cognitivo, mas a um conhecimento do seu ser como um todo; potencializa o desenvolvimento das diversas competências possibilitando assim uma reestruturação do modo de relacionamento entre aluno-professor, pois a aula atende aos vários interesses individuais e coletivos; vislumbram-se possibilidades de construção que respeitam as individualidades (diferenças) em um ambiente coletivo, graças à ludicidade; atende as individualidades do educando levando-o a realizar as tarefas de forma mais eficiente e prazerosa; o aluno apresentará maior interesse nas atividades, aumentando o envolvimento e a produtividade; é um ambiente criativo por sua diversidade e rico em recursos, além de ser uma forma de expressão própria possibilitando ao educando produzir, de acordo com suas expectativas e competências.
A necessidade de mudar é graças ao fato de que alguns métodos de aprendizagem acabam reprimindo os alunos por privilegiar-se determinadas áreas do conhecimento. Para tal mudanças, faz-se necessário a flexibilidade de todos: do educador, do educando e do sistema: o educador, porque este precisa está aberto a mediar e investigar novas buscas e produções; o educando, que precisa ser menos passivo e mais participativo; e o sistema que precisa rever as estruturas educacionais cujo modelo (em bloco) não cabem mais neste contexto.
Com isso, pode-se afirmar que basta um olhar sobre as múltiplas inteligências na Educação para conquistar a excelência em algo tão nato, como a busca e a construção do conhecimento respeitando-se as individualidades, mesmo que seja coletiva. ■ Comentário feito pelo Professor Jucélio do Texto Um olhar sobre as Múltiplas Inteligências na Educação - Comentário publicado na Internet.
Este blog foi criado com o mero objetivo avaliativo. É uma atividade solicitada pelo Curso Introdução Digital. No entanto, o autor tem o objetivo de usar, futuramente, com fins educativos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social. - Comentário
Ensinar o aluno a pensar ou estimular o desenvolvimento dessa habilidade é uma das coisas que o professor precisa para que as crianças absorvam melhor o conhecimento adquirido pensando-se na qualidade, não na quantidade de conteúdos. Para o alcance disso há dois elementos básicos: o papel de um adulto (o professor) e a importância da instituição escolar na formação do conhecimento.
O primeiro ponto é mister porque, segundo Vygotsky (pensador e psicólogo bielo-russo) o contato com atividades, habilidades ou informações internaliza um procedimento, apropriando-o mediante a participação de um adulto. Quanto ao segundo ponto é necessária uma intervenção pedagógica que provoque avanços no aprendizado de forma que ampliem o universo mental do aluno, coisas que não ocorreriam espontaneamente. Ele não consegue fazer sozinho.
Afinal, de acordo com o entendimento que se tem do que Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal que é o caminho do aprendizado feito sozinho pela criança e aquele, cujo potencial ela tem a desenvolver se estimulada a atingir através de um bom ensino. Pois, a criança amplia seu conhecimento desenvolvimento seu nível de compreensão e habilidade. Com isso, ela também adquire capacidade de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. E o professor precisa ter a habilidade de perceber o percurso de aprendizado e desenvolvimento do conhecimento de cada aluno. Pois, todo aprendizado é necessariamente mediado.
Em outras palavras, é a interação, ou seja, a relação dialética entre sujeito e sociedade ao seu redor; é o contato com a sociedade que se forma o aprendizado. É o que Vygotsky chama de experiência pessoalmente significativa; é o desenvolvimento do aprendizado. É o desenvolvimento das funções psicológicas elementares, complexas: a consciência e o discernimento.
Isso quer dizer que, o estudo do papel da escola no desenvolvimento mental das crianças nos leva, assim como esse exímio teórico, a ter uma preocupação em promover políticas educacionais eficazes visando o melhor aprendizado dos nossos alunos. É tanto que a corrente pedagógica do estudo sobre desenvolvimento intelectual é chamada de socioconstrutivismo. Foi assim que pensou Vygotsky, o pai da Pedagogia Contemporânea quando pensou a importância do estudo da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano por meio do ensino como processo social. ■ Este é um comentário feito por JUCELIO ARAUJO MACHADO sobre o texto Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social, publicado na Internet.
O primeiro ponto é mister porque, segundo Vygotsky (pensador e psicólogo bielo-russo) o contato com atividades, habilidades ou informações internaliza um procedimento, apropriando-o mediante a participação de um adulto. Quanto ao segundo ponto é necessária uma intervenção pedagógica que provoque avanços no aprendizado de forma que ampliem o universo mental do aluno, coisas que não ocorreriam espontaneamente. Ele não consegue fazer sozinho.
Afinal, de acordo com o entendimento que se tem do que Vygotsky chamou de zona de desenvolvimento proximal que é o caminho do aprendizado feito sozinho pela criança e aquele, cujo potencial ela tem a desenvolver se estimulada a atingir através de um bom ensino. Pois, a criança amplia seu conhecimento desenvolvimento seu nível de compreensão e habilidade. Com isso, ela também adquire capacidade de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. E o professor precisa ter a habilidade de perceber o percurso de aprendizado e desenvolvimento do conhecimento de cada aluno. Pois, todo aprendizado é necessariamente mediado.
Em outras palavras, é a interação, ou seja, a relação dialética entre sujeito e sociedade ao seu redor; é o contato com a sociedade que se forma o aprendizado. É o que Vygotsky chama de experiência pessoalmente significativa; é o desenvolvimento do aprendizado. É o desenvolvimento das funções psicológicas elementares, complexas: a consciência e o discernimento.
Isso quer dizer que, o estudo do papel da escola no desenvolvimento mental das crianças nos leva, assim como esse exímio teórico, a ter uma preocupação em promover políticas educacionais eficazes visando o melhor aprendizado dos nossos alunos. É tanto que a corrente pedagógica do estudo sobre desenvolvimento intelectual é chamada de socioconstrutivismo. Foi assim que pensou Vygotsky, o pai da Pedagogia Contemporânea quando pensou a importância do estudo da evolução da capacidade de aquisição de conhecimento pelo ser humano por meio do ensino como processo social. ■ Este é um comentário feito por JUCELIO ARAUJO MACHADO sobre o texto Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social, publicado na Internet.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Frase:
“Educar é preparar para a vida, e, em consequência, estar aberto para colher e discernir tudo que o progresso e avanço das ciências e das letras nos aportam.” - Marcelo Spínola
O que é Bullying?
Bullying são atos agressivos físicos ou verbais. É algo que tem sido tão comentado ultimamente na TV, jornais e programas educativos. É algo que não é fácil de identificar, e ainda, não é tão fácil de lidar. É algo que só pode ser sanado com o envolvimento de toda comunidade escolar e com a família de vítimas e agressores. Só é evitado com a união de diretores, professores, alunos e famílias.
Essas ameaças podem ocorrer até por meio digital. E quando essas ameaças são propagadas por este meio virtual, a versão digital desse tipo de comportamento é chamada de cyberbullying. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar". Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, segundo o médico pediatra e pesquisador há nove anos deste tipo de violência, Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), "a escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência".
Uma coisa é certa, a escola é um local passível de bullying. Diretores, professores e alunos devem está cientes disso. E o papel da escola é deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática. Os professores, que convivem mais diretamente com os alunos podem identificar mais facilmente os atores do bullying - agressores e vítimas. É ele quem deve distinguir entre uma piada aceitável e uma agressão; se um apelido, embora aparentemente engraçado, é de mal gosto; Não banindo as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar mas, prevenir é o melhor remédio. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.
No entanto, segundo o Dr. Lauro, "o agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar". Já a vítima, costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características”, explica o especialista, “é difícil esse jovem conseguir reagir". E aí surge o bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
É certo que somente a escola não consegue resolver o problema. Os professores podem ser exemplos para os jovens agressores pois são pessoas que podem tranquilamente resolver situações sem violência. E estes são o melhor exemplo para isso. Mas a participação da família é de fundamental valia. ■
(Este texto foi produzido em Dezembro/2010 por JUCELIO ARAUJO MACHADO, comentando o texto intitulado "O que é Bullying", publicado na Internet. O comentário era uma das atividades solicitadas pela Coordenadora do GESTAR, Professora Elisabete Copolette.).
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